Categoria: Poemas meus (Page 1 of 3)

Uma rosa vermelha

Esta rosa me fala de você
Cada pétala, me diz de você
Diz como amei você
Me explica como aconteceu
Foi tudo tão rápido
Conheci você
E algo em mim adormecido
Surgiu como a um toque mágico
Aquele toque que vi em você
Nos seus olhos, nos seus gestos
Em você
Mas sabe, como você
Esta rosa não tem espinhos
Por isso não me fere
Como você não me descobre
Ou talvez não possa
Ou mesmo não me entenda
Ou talvez ainda aconteça
Que eu não entenda
Não devia amar você
Mas se em mim o coração predomina
As razões se tornam poucas
Só quero amá-lo!
Como amo agora o vermelho da rosa
O vermelho que você me deu através da rosa
Ela é pura
Não posso mentir para ela
Nem para mim mesma
Nem esconder de você
Desculpe, é a rosa que fala
A rosa que desperta em mim
A rosa vermelha
A rosa do amor
Não pense em nada
Não sofra
Lembre-se apenas de quem você ama
Não tenho culpa
Perdoe-me
Mas é amor!

Fátima Cruz

Poemas meus – Amor à moda antiga (nº 26)

 

Sempre

Mesmo que tua célebre memória

Esqueça no decorrer do tempo inerte

Uma noite de amor.

Mesmo que o teu passado

Sem histórias certas

Um dia te cobre algum fato de amor.

Mesmo que nos teus dias vazios

Procures algo confortador que vivestes,

Que mereça ser rememorado

E não encontres.

Mesmo que o teu percorrer pelo tempo

Não tenha sentido e nem vontade

Nem alguma história que seja só tua.

Mesmo que nas tuas noites frias

Sintas necessidade de um colo quente

Que a ti pertenceu, e não cativastes.

Mesmo que queiras escutar vozes de amor,

Que te sussurraram algo de mim

E que agora não consegues escutar.

Mesmo que necessites de mim,

Que me queiras novamente,

O teu orgulho ferido não me procura.

Não te preocupes,

Pois essa noite de amor

Foi também minha.

Esse fato de amor

Também a mim pertenceu.

Os teus dias vazios

Se encheram de mim.

Na tua história de amor

Também participei: ato nº 1.

Nas tuas noites frias também senti o frio da solidão.

As vozes de amor que te sussurrei

Também foram devolvidas a mim.

E a necessidade que tens de mim,

E o teu orgulho ferido

Talvez me devolvam a ti.

Só então,

Tua célebre memória

Relembrará no decorrer do tempo

Que já não é inerte

Uma verdadeira história de amor.

O teu passado

Já terá uma história certa

E um fato de amor real a contar.

Os teus dias

Já não mais vazios

Serão cheios de nós.

O teu percorrer pelo tempo

Já cheio de sentido e vontade,

Terá uma história só tua.

As tuas noites frias,

Já terão um calor ardente

Que te aquecerá.

As vozes de amor,

Falarão mais alto

E te dirão de um amor mais perfeito.

O teu orgulho ferido

Já estará tão cicatrizado

Que me amarás muito mais.

E sentirás então,

Que o meu amor

Foi teu, só teu………SEMPRE………

Fátima Cruz -24.04.77

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Poemas meus – Amor à moda antiga (nº 25)

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Um rosto

Um sorriso

Uma expressão

Um olhar

Um amor ?

Dúvidas,

Esperança talvez.

Não, não é esperança

É querer.

Quero amá-lo

Quero vê-lo

Mas é aquele rosto

Aquele sorriso

Aquela expressão

Aquele olhar…

É, foram todas as coisas juntas

Que amei

Amei ?

Não sei….

Mas marcaram.

Fátima Cruz – 28.09.76

 

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Poemas meus – amor à moda antiga (nº 24)

 

VIDA

 

Vivo, se quero viver…

 

Se vejo tudo simples…

Se sinto a importância

Dos momentos que passo

De cada momento feliz…

Feliz porque os vejo assim,

Porque os faço assim…

Amo tudo que não me faz mal,

Então, eu vivo…

Porque vida,

É a realidade de momentos…

É a simplicidade dos gestos…

É a sinceridade no dizer,

No agir, no próprio viver…

É a autenticidade de cada

Ser humano que é gente…

Vida, é a timidez de uma mulher virgem,

Ou a insensatez

Do homem que a ama…

É o medo de ser feliz

Ou de sofrer…

É a esperança de um dia melhor

Que não é certo…

 

É a sensibilidade de poder

Realmente  sentir o que ver…

É a incerteza de se sentir amada

E a certeza de amar…

É saber ver e ouvir a natureza

E viver com ela, o que traz de bom…

Vida, é saber perdoar as pessoas

Que precisam do perdão para viver…

É saber amar todos aqueles

Que precisam do amor também para viver,

Ou mesmo fazer alguém viver…

É ver a fragilidade

Daqueles que não a representam…

Porque se a fragilidade de cada ser humano

Pudesse ser vista,

Todos os seres humanos se sentiriam fortes…

É a dúvida que temos se vivemos,

Ou se apenas sonhamos !                                         

           Fátima Cruz – 20.06.76

 

Poemas meus – amor à moda antiga (n.º 23)

sonho-realidade

Sonho – Realidade

Puxa, como tudo passa

Passa, como todos os momentos

Momentos, que conseguimos viver

Viver, na maneira de sentí-los

Sentí-los, quando nos trazem

Trazem, uma emoção

Emoção, diferente do cotidiano

Cotidiano,que não nos faz viver

Viver, de um modo altruísta

Altruísta, como quando amamos

Amamos, quando somos felizes

Felizes, quando esse amor conforta

Conforta, quando sentimos alguém

Alguém, perto com carinho

Carinho, que nos revele segurança

Segurança, de vida melhor

Melhor, quando recebemos amor

Amor, quando damos amor!

Fátima Cruz – 10.04.76

Poemas meus – amor à moda antiga (nº 22)

so

Só,

Tão só como nasci, continuo agora

No mais profundo do meu ser

Sinto a tristeza de ser só.

Não sou eu quem vive em mim

As vezes, penso que não sou mais eu

Que só você existe em mim.

Mas no seu lugar

Está minha solidão

Minha separação com o mundo.

Um mundo cheio de egoísmo

Mas é o mundo, e eu não o sinto

Porque sou só e não posso ver

Além de mim mesmo.

Não vejo esse mundo

Que mesmo de egoísmo

Traz pequenas e grandes alegrias,

Ou pequenas e grandes tristezas.

Mas são delas que as pessoas vivem

Como vou sentir que existo

Se não consigo ver esse egoísmo

Essa sórdida  alegria ou tristeza

Como vou realmente viver

Se sou tão só?

 

Fátima Cruz -14.06.75

 

Poemas meus – amor à moda antiga (nº 21)

o-alem

O além

Uma estrada sem limites

A qual nos traz incertezas

É o caminho que percorremos

Nessa estrada

Sofremos, vivemos

É a vida

Onde alguns dos passos que damos

Não são firmes

Onde algumas rosas

Apenas nos machucam

Mas se além desse caminho

Algum espinho nos ferir

Não devemos arranca-lo

Assim, matamos a rosa

E ela não é a verdadeira culpada

Fomos nós que nos lançamos ao além

Ao caminho que nos leva ao infinito

Entre rosas, espinhos e trilhas

Que podem nos levar

Ao estágio máximo

De nossos passos

Que mal pensados nos leva à loucura

E que bem traçados e seguidos

Podem nos levar

Ao objetivo almejado…

Ao amor esperado…

E ao além de nossas vidas…

Ou talvez ao além

Do que é chamado realidade

 

Fátima Cruz – 25.03.75

 

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Poemas meus – amor à moda antiga (nº 21)

rosa-vermelha

Esta rosa me fala de você
Cada pétala, me diz de você

Diz como amei você

Me explica como aconteceu

Foi tudo tão rápido

Conheci você

E algo em mim adormecido

Surgiu como a um toque mágico

Aquele toque que vi em você

Nos seus olhos, nos seus gestos

Em você

Mas sabe, como você

Esta rosa não tem espinhos

Por isso não me fere

Como você não me descobre

Ou talvez não possa

Ou mesmo não me entenda

Ou talvez ainda aconteça

Que eu não entenda

Não devia amar você

Mas se em mim o coração predomina

As razões se tornam poucas

Só quero amá-lo!

Como amo agora o vermelho da rosa

O vermelho que você me deu através da rosa

Ela é pura

Não posso mentir para ela

Nem para mim mesma

Nem esconder de você

Desculpe, é a rosa que fala

A rosa que desperta em mim

A rosa vermelha

A rosa do amor

Não pense em nada

Não sofra

Lembre-se apenas de quem você ama

Não tenho culpa

Perdoe-me

Mas é amor!

Fátima Cruz -16.02.75
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Poemas meus – Amor à moda antiga (nº20)

hoje

 

Hoje, presente

Passaram horas, minutos, segundos

E nada em mim mudou

Passam horas, minutos, segundos

E nada em mim muda

Passarão horas, minutos, segundos

E nada em mim mudará

É, só existe rotina em minha vida

Sempre as mesmas alegrias parciais

E sempre a mesma tristeza profunda

De ser tão só, de viver só

Amo, como todo dia

E isso nada altera na pessoa amada

Hoje fui feliz e fui triste

Hoje sou feliz e sou triste

Hoje serei feliz e serei triste

Hoje sou o que penso

Hoje sou o que escrevo

Amanhã já não sei

O que serei ou quem serei

Feliz, alegre, triste, só,

Ou mesmo se amarei alguém

Hoje ainda sou muito

Hoje ainda existe alegria

Hoje ainda existe tristeza

Hoje ainda a rotina me acompanha

Hoje ainda existe amor!

 

14.05.74

 

Poemas Meus – Amor á moda antiga (nº 19)

pina

Renascendo e morrendo

Hoje vi você

Que surpresa me causou!

Ah! há muito, muito tempo mesmo

Alguém não me interessava assim

E você, só hoje o vi

E logo me cativou, me despertou

Sabe, eu não sei bem o que senti

Mas algo em mim já diz

Que esqueci alguém do passado

E que também amo alguém no presente

Agora talvez, eu renasça um pouco

E talvez também, morra um pouco

Algo dentro de mim

Não há dúvida

Sempre que algo novo nos acontece

A gente nasce e morre um pouco

Uma vez na vida amei

Uma vez na vida renasci

Uma vez na vida morri

E agora amo outra vez

Não sei quando morrerei um pouco

Com a morte que existir

Neste amor que sinto por você

Cada dia que passa

Sinto-me caminhando em vão

Você não me olha, não me vê

Fico sempre perto de você

E você tão longe de mim

Isso me deixa triste

Pois, se algo dentro de mim

Morrer antes mesmo de viver

Morrerá em vão

Sem uma mão

Sempre na solidão

Sem nenhuma solução.

 

Fátima Cruz – 12.04.74

 

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