Categoria: Poemas meus (Page 2 of 3)

Poemas meus – Amor à moda antiga (nº18)

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EU SOU

Como penso

Como pensam

Como vivo

Como vivem

Como sofro

Como sofrem

Como ajo

Como agem

Como sonho

Como sonham

Como me vejo

Como me veem

Como amo

Como amam

Como sou eu?

Fátima Cruz – 12.03.74

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POEMAS MEUS – AMOR À MODA ANTIGA (nº 17)

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Encontro-me às vezes surpresa

Entre soluços estranhos

Cheios de lágrimas translúcidas

Nas quais transparecem

Os fluxos de esperanças

No êxtase do meu íntimo

Que ainda hoje sofre

Por um diminuto amor.

Sim encontro-me flutuando

Entre recordações alegres

Que por serem recordações

Tornam-se um tanto tristes

Tristes, mais anexas

Sempre: a você, a mim

a nós, ao nosso amor

E a tudo de nós mesmos.

Fátima Cruz – 03.10.73

 

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POEMAS MEUS – AMOR À MODA ANTIGA (nº 16)

Neblina lágrimas

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Suave neblina, dócil

Molhas minha face

Não vejo minha alma

Tu não deixas.

Fria te sinto, gelo

Qual neve inocente

Me fazes sofrer

Caindo de mansinho.

Das nuvens saltitantes

Cais sonora, triste

E triste chegas a mim

Te misturas às lágrimas.

Leva contigo, todas

Que não tornes a vir

Que não me molhes mais

Que não faças verter mais

As lágrimas tristes involuntárias

Fátima Cruz – 10.09.73

Poemas meus – Amor à moda antiga (nº 15)

 

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Devaneio

Na solidão

Vejo seu sorriso

Que paira na natureza

Lembrando tudo de você.

Na brisa errante

Que me toca suave

Sinto seus carinhos

Sempre lembrando você.

Estou sempre a esperar

Você voltar cheio de amor

Aquele amor que me fará renascer

E que virá, eu sei.

15.08.73

 

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Poemas meus – Amor à moda antiga (nº 14)

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As nuvens como a gente

Nossas almas são brisas

Nossas vidas são nuvens

Vê como passam rápidas

Vê como se transformam

As brisas são suaves

Tão suaves como certos momentos

Pelos quais passamos na vida

As nuvens tão inconstantes

Como nós, como tudo que sentimos

Mudamos tanto, de tanta inexperiência

Variamos instante a instante

Intimamente e eternamente

 

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Penal.

Poemas meus – Amor à moda antiga (nº 13)

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Sim, és tudo em mim
És meu ser, és meu sonho
Aquele sonho que teima em não despertar
Que teima em existir
És a esperança que resta em mim
A que resta apenas
Sim, porque já levastes tudo
Sonho, ilusão, esperança
Só deixastes o resto de tudo
E juntando-os todos
Só obtenho um pouco de esperança
E esta mesma, és tu
Oh! Não a leves também
Deixa-a comigo para viver
Sim, é o que me ajuda a viver
Mas tenho que achar um caminho
Porque o que me resta
São as trilhas que me levam a ti
E estas eu já não devo seguir
 
                                                         Fátima Cruz – 23.05.73
 
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Poemas meus – Amor à moda antiga (nº 12)

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Venha amor…

 

Venha, distante, mas venha

Devagar mas venha mesmo assim

Calmo, chegando aos poucos

Contanto que venha, venha

Não tente esquecer que tem que chegar

Lhe esperarei, e sei que virá

Um dia, longe, mas venha

Quero lhe conhecer, como você é

E não como dizem que você é

Quero estar bem perto de você

E sentir seu corpo ao meu

Quero beijar, amar…

Porém você tem que vir

Venha lhe espero ainda

Mais uma vez quero lhe conhecer

Bem no íntimo, venha

Me sentirei feliz se vier

Mas venha, venha amor!

Fátima Cruz  – 22.03.73

 

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Poemas meus – amor à moda antiga ( nº 11)

 

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De um pensamento que surge

Entre carícias e promessas futuras

Durante um desejo que urge

Não sempre de ideias fixas

 

É sempre assim que acontece

Quando os olhos cerrados de emoção

Sem erguê-los para a realidade

Se dilatam todos de desejos existentes

 

Daí surgimos, como um pequenino grão

Ao ser plantado com amor

Só por amor viemos ao mundo

De um amor ardente sempre, sempre

 

Daí surgimos, de um abraço, com calor

De um beijo, de desejo com amor

Daquilo que não se resiste, impossível

Daí surgimos, daí nascemos, daí vivemos

 

05.01.73

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Poemas meus – Amor à moda antiga (nº 10)

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O amor

 

Ah! O amor nasce

Mas também ele morre

E com ele nascemos um pouco

Como também, morremos um pouco

Nascendo, morrendo, vivendo

Queremos sempre amar

Ah! O amor…

Amamos, choramos, sofremos

Ficamos também felizes

Diante deste enigma

Tudo por amor, só de amor

Ah! O amor…

Há delírio, paixão, desejo

Também loucura, prazer

Expressões sem sentido, medo

Mas tudo por amor, só de amor

28.09.72

 

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Poemas meus – Amor à moda antiga (nº 9)

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lua azul

 

Por uns dias

 

 Chegaste um dia em que não esperava

Só havia em mim uma infinita tristeza

Sofria, mas não sonhava que alguém

Apenas por uns dias me tornasse feliz

Sei que vais embora

Eu nada posso fazer

Vais ao encontro de um êxito

Eu fico a espera do meu

E aqui, agora…….depois……além

Eu nunca esquecerei

Que amenizastes minha vida

Mesmo que tenha sido

Apenas por uns dias

 

                                                                                              08.03.72

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