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O que o Ícaro e o Sol nos Ensinam sobre Desenvolvimento Pessoal

Lições para Desenvolvimento Pessoal e Empresarial

Foto: Marshall Minzz, Unsplash.

O mito de Ícaro, uma das histórias mais conhecidas da mitologia grega, traz lições valiosas para o desenvolvimento pessoal e a liderança. A narrativa de Ícaro, que voou alto demais até ter suas asas de cera derretidas pelo sol e cair, muitas vezes é vista como uma advertência contra o excesso de ambição. No entanto, ela também pode ser interpretada como um convite a encontrar o equilíbrio entre os nossos sonhos e as limitações da realidade.

No mundo moderno, essa lição é mais relevante do que nunca, especialmente para quem busca crescer, seja na vida pessoal ou profissional. A ambição é uma força poderosa, mas, quando não moderada pela realidade, pode levar a quedas drásticas como a de Ícaro. Tanto para líderes como pessoas, a chave está em aprender a equilibrar essa ambição com uma análise consciente das circunstâncias.

Ambição e Realidade no Desenvolvimento Pessoal

No desenvolvimento pessoal, esse mito nos lembra da importância do autoconhecimento e da responsabilidade. Ter grandes sonhos é essencial para o progresso, mas ignorar nossos limites pode resultar em frustração e estagnação. Isso não significa que devemos temer a ambição – pelo contrário, a ambição saudável, quando alinhada a uma avaliação realista de nossas capacidades, pode nos impulsionar a alcançar o impossível.

Um dos maiores desafios no desenvolvimento pessoal é aprender a ouvir nossas próprias advertências, assim como Dédalo aconselhou Ícaro a não voar muito alto.

Muitas vezes, nós sabemos o que precisamos ajustar, mas deixamos que a euforia e o desejo de “voar” nos levem além dos nossos limites. Por isso, o autoconhecimento é fundamental: ele nos dá a clareza necessária para medir nossos passos e construir um caminho sólido rumo às conquistas.

Pense nas suas metas atuais. Se você sente que está sempre buscando algo inalcançável ou se a frustração é constante, talvez seja o momento de reavaliar o seu plano de voo. Transformar a vida não acontece de uma vez, mas é um processo contínuo. Respeitar o tempo e os desafios do caminho é o que realmente nos fortalece para ir mais longe.

Liderança e o Equilíbrio Entre Visão e Realidade

Para os líderes, a história de Ícaro carrega um alerta sobre o risco de visões grandiosas que não levam em conta as condições atuais. Ser visionário e pensar grande é essencial, mas essa ambição deve ser acompanhada de uma avaliação crítica do cenário, para que não leve ao fracasso. Grandes líderes são aqueles que sabem respeitar os sinais de alerta e ajustar suas trajetórias quando necessário. Eles sabem que o sucesso contínuo depende de metas ousadas, mas também de uma estratégia bem fundamentada e da capacidade de se adaptar à diferentes situações.

Esse equilíbrio é essencial no ambiente corporativo. Apesar do mundo dos negócios valorizar a inovação e a ousadia, é a prudência que garante a sustentabilidade a longo prazo. Empresas e líderes que não conseguem medir os riscos podem acabar subestimando os desafios e comprometendo o futuro da organização.

Lições Práticas para a Vida Pessoal
A lenda de Ícaro não é apenas uma metáfora para a liderança, mas também uma reflexão sobre as nossas escolhas diárias. Quantas vezes você já se viu tentado a “voar mais alto” sem medir as consequências? Talvez em uma tentativa de se provar, de alcançar mais rápido, de impressionar alguém ou até mesmo de fugir de algo. E quantas vezes isso resultou em cansaço, estresse ou até em situações que pareciam incontroláveis?

Na vida pessoal, assim como nos negócios, é essencial sonhar grande, mas agir com cautela e sabedoria. Isso significa olhar para os desafios e entender quais são os recursos que você tem no momento, e como pode usá-los da melhor forma possível. Não se trata de frear a ambição, mas de entender que cada passo tem seu momento e cada meta, seu processo.

A pergunta que você deve se fazer é: “estou voando de maneira que posso sustentar o voo?” Quando alinhamos nossa ambição à realidade e ao nosso autoconhecimento, evitamos quedas desnecessárias e conseguimos fazer uma jornada real rumo ao sucesso.

Conclusão
A lenda de Ícaro nos convida a refletir sobre como gerimos nossa ambição e nossas próprias definições de vitória. A chave para uma jornada bem-sucedida não está em evitar o voo, mas sim em aprender a voar com equilíbrio. Líderes, indivíduos e empresas que sabem equilibrar suas ambições com uma avaliação honesta da realidade estão mais bem preparados para alcançar suas metas de forma sustentável e duradoura.

Esse equilíbrio reflete profundamente os valores promovidos no coaching e na Programação Neurolinguística (PNL). As decisões conscientes, equilibradas pela compreensão de si e do mundo ao redor, permitem uma jornada de crescimento mais consistente e recompensadora.

No final, a mensagem de Ícaro nos lembra que a verdadeira transformação e o progresso ocorrem quando ambição e realidade andam lado a lado. O sucesso não é definido pela altura que alcançamos, mas pela sabedoria que adquirimos ao longo do caminho.

Acompanhe no Instagram mais análises sobre crescimento e desenvolvimento pessoal, com sustentabilidade. Quanto mais você voa, mais longe chega!

Pensamentos negativos também pesam!

Pensamentos negativos também pesam!

A mala da viagem

Conta-se uma fábula sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada, levando uma pedra numa das mãos e um tijolo na outra. Nas costas carregava um saco de terra e em volta do peito trazia vinhas penduradas. Sobre a cabeça equilibrava uma pesada abóbora.  Pelo caminho, encontrou um transeunte que lhe perguntou:

– Cansado viajante, por que tu carregas essa pedra tão grande?

– É estranho, – respondeu o viajante – mas eu nunca tinha realmente notado que a carregava.

Então, ele jogou a pedra fora e sentiu-se muito melhor. Em seguida, passou um outro transeunte que lhe perguntou:

– Diga-me, cansado viajante, por que carregas essa abóbora tão pesada?

– Estou muito contente que me tenhas feito essa pergunta, disse o viajante – porque eu não havia percebido o que estava fazendo comigo mesmo.

Então, ele jogou a abóbora fora e continuou o seu caminho com passos muito mais leves.

Um por um, os transeuntes foram avisando-o a respeito de suas cargas desnecessárias e ele foi abandonando cada uma delas. Por fim, tornou-se um homem livre e caminhou como tal.

Na verdade, qual era o problema dele? A pedra, a abóbora? Não! Era a falta de consciência da existência delas. Quando as viu como cargas desnecessárias, livrou-se delas bem depressa e passou a sentir-se menos cansado.

Esse é o problema de muitas pessoas. Elas estão carregando cargas sem perceber. Não é de se estranhar que estejam tão cansadas! O que são algumas dessas cargas que pesam na mente de um homem e que roubam as suas energias? São os pensamentos negativos, o culpar e acusar outras pessoas, o permitir que maus pensamentos tomem conta de sua mente, carregar culpas por coisas que não poderiam ter sido evitadas, a auto-piedade, acreditar que não existe uma saída…

Todo mundo tem o seu tipo de carga especial que rouba energia, mas quanto mais cedo começarmos a descarregá-la, mais cedo nos sentiremos melhor e poderemos assim, caminhar mais levemente.

Autor desconhecido 

O vento e o sol

Você não precisa provar nada para ninguém, a não ser para você mesmo.

Não precisamos inflar o nosso ego com coisas que nos deixe arrogantes ou

querendo ser melhor que as outras pessoas. Somos todos seres humanos, cada

um com sua capacidade extraordinária de ser único.

Veja o exemplo com a metáfora abaixo:

O vento e o sol começaram a discutir quem era mais forte. O vento disse: “vou provar que sou o mais forte. Vê aquele velhinho lá em baixo? Aposto que consigo tirar o casaco dele mais depressa que você”.

Finalmente o vento se acalmou e desistiu. Quando o sol ressurgiu, apenas sorriu levemente para o velhinho, e este secando o suor da testa com a mão, tirou o casaco.

O astro-rei disse então ao vento:

” A bondade e a amabilidade são sempre mais fortes que a fúria e a violência.

Fonte da metáfora: www.portalcmc.com.br

 

Metáfora – A Lição do cavalo

Como vamos perceber, esta metáfora nos faz refletir sobre como os obstáculos são apenas impulso para que possamos visualizar possibilidades de vencer. Aproveite para aprender como podemos sempre perceber soluções para os problemas, ao invés de ficarmos parados esperando os acontecimentos. Faça como o cavalo, a cada obstáculo, dê um passo à frente e assim vencerá cada um deles.
Em algum lugar no interior de um imenso país, havia um

fazendeiro muito rico, dono de excelentes cavalos de muita
valia nos trabalhos de sua propriedade rural. Certo dia, ele
recebeu a notícia de que o seu cavalo preferido, um alazão
forte e muito bonito, havia caído num poço abandonado.

O capataz que lhe trouxe a notícia estava desolado, pois o
poço era muito fundo e pouco largo, e sendo assim, não havia
como tirar o animal de lá, apesar de todos os esforços dos
inúmeros funcionários da fazenda.

O fazendeiro foi até o local, olhou para a situação e concordou
com seu capataz: não havia mais o que fazer, embora o animal
não estivesse machucado.

Não achou que valia a pena resgatá-lo, visto que ia ser muito
demorado e custaria mais do que ele estava disposto a pagar
para ter o animal vivo.

Já que ele está no buraco, disse o fazendeiro ao capataz –
jogue terra em cima dele para enterrá-lo.

O fazendeiro virou as costas, preocupado com seus negócios,
e os funcionários imediatamente começaram a cumprir a
sua ordem.

Cinco homens, sob o comando do capataz, começaram a jogar
terra dentro do buraco, e em cima do cavalo. A cada pazada,
o alazão se sacudia todo e a terra acabava caindo no fundo do
poço seco.

Os homens ficaram admirados com a esperteza do animal:
a terra ia enchendo o poço e o cavalo acabava por subir nela!

Algumas horas depois e o animal já estava com a cabeça
aparecendo na saída do poço; e apenas mais algumas
pazadas de terra e ele pulou para fora do poço, sacudindo-se
e relinchando, feliz.

(Autor desconhecido)

Fonte: internet

Metáfora do golfinho, da carpa e do tubarão.

 

Uma brilhante metáfora criada por Dudley Lynch e Paul Kordis do Brain

Technologies Institute – do tubarão, da carpa e do golfinho.

       Existem três tipos de animais: as carpas, os tubarões e os golfinhos. A carpa é dócil, passiva e que quando agredida não se afasta nem revida. Ela não luta mesmo quando provocada. Se considera uma vítima, conformada com seu destino.

       Alguém tem que se sacrificar, a carpa se sacrifica. Ela se sacrifica porque acredita que há escassez. Nesse caso, para parar de sofrer ela se sacrifica. Carpas são aquelas pessoas que numa negociação sempre cedem, sempre são os que recuam; em crises, se sacrificam por não poderem ver outros se sacrificarem. Jogam o perde-ganha, perdem para que o outro possa ganhar.

       Declaração que a carpa faz para si mesmo:

  • “Sou uma carpa e acredito na escassez. Em virtude dessa crença, não espero jamais fazer ou ter o suficiente. Assim, se não posso escapar do aprendizado e da responsabilidade permanecendo longe deles, eu geralmente me sacrifico.”

       Nesse mar existe outro tipo de animal: o tubarão. O tubarão é agressivo por natureza, agride mesmo quando não provocado. Ele também crê que vai faltar. Tem mais, ele acredita que, já que vai faltar, que falte para outro, não para ele!

       “Eu vou tomar de alguém!” O tubarão passa o tempo todo buscando vítimas para devorar porque ele acredita que podem faltar vítimas. Que vítimas são as preferidas dos tubarões? Acertou, as carpas. Tanto o tubarão como a carpa acabam viciados nos seus sistemas. Costumam agir de forma automática e irresistível. Os tubarões jogam o ganha-perde, eles tem que ganhar sempre, não se importando que o outro perca.

       Declaração que o tubarão faz para si mesmo:

  • “Sou um tubarão e acredito na escassez. Em razão dessa crença, procuro obter o máximo que posso, sem nenhuma consideração pelos outros. Primeiro, tento vencê-los; se não consigo, procuro juntar-me a eles.”

       O terceiro tipo de animal: o golfinho. Os golfinhos são dóceis por natureza. Agora, quando atacados revidam e se um grupo de golfinhos encontra uma carpa sendo atacada eles defendem a carpa e atacam os seus agressores.

       Os “Verdadeiros” golfinhos são algumas das criaturas mais apreciadas das profundezas. Podemos suspeitar que eles sejam muito inteligentes – talvez, à sua própria maneira, mais inteligentes do que o Homo Sapiens. Seus cérebros, com certeza, são suficientemente grandes – cerca de 1,5 quilograma, um pouco maiores do que o cérebro humano médio – e o córtex associativo do golfinho, a parte do cérebro especializada no pensamento abstrato e conceitual, é maior do que o nosso. E é um cérebro, como rapidamente irão observar aqueles fervorosos entusiastas dedicados a fortalecer os vínculos entre a nossa espécie e a deles, que tem sido tão grande quanto o nosso, ou maior do que o nosso, durante pelo menos 30 milhões de anos.

       O comportamento dos golfinhos em volta dos tubarões é legendário e, provavelmente, eles fizeram por merecer essa fama. Usando sua inteligência e sua astúcia, eles podem ser mortais para os tubarões. Matá-los a mordidas? Oh, não! Os golfinhos nadam em torno e martelam, nadam e martelam. Usando seus focinhos bulbosos como clavas, eles esmagam metodicamente a “caixa torácica” do tubarão até que a mortal criatura deslize impotente para o fundo.

       Todavia, mais do que por sua perícia no combate ao tubarão, escolhemos o golfinho para simbolizar as nossas ideias sobre como tomar decisões e como lidar com épocas de rápidas mudanças devido às habilidades naturais desse mamífero para pensar construtiva e criativamente. Os golfinhos pensam? Sem dúvida. Quando não conseguem o que querem, eles alteram os seus comportamentos com precisão e rapidez, algumas vezes de forma engenhosa, para buscar aquilo que desejam. Golfinhos procuram sempre o equilíbrio, jogam o ganha-ganha, procuram sempre encontrar soluções que atendam as necessidades de todos.

       Declaração que o golfinho faz para si mesmo:

  • “Sou um golfinho e acredito na escassez e na abundância potenciais. Assim como acredito que posso ter qualquer uma dessas duas coisas – é esta a nossa escolha – e que podemos aprender a tirar o melhor proveito de nossa força e utilizar nossos recursos de um modo elegante, os elementos fundamentais do modo como crio o meu mundo são a flexibilidade e a capacidade  de fazer mais com menos recursos.”

       Se os golfinhos podem fazer isso, por que não nós? Achamos que podemos.

Adaptado de: “A Estratégia do Golfinho” 

Dudley Lynch e Paul L. Kordis – Ed. Cultrix.

Depois de ler e refletir responda:

  1. Você se sente como carpa, tubarão ou golfinho?
  2. Qual relação você utiliza em suas negociações: ganha-perde,                                                                          perde-ganha ou ganha-ganha?
  3. Você percebe qual a melhor dessas escolhas?
  4. De que modo você cria o seu mundo?
  5. Você tira o melhor proveito de suas forças?
  6. Você utiliza seus recursos de modo elegante?                                                   

 

As Duas Moscas

(autor desconhecido)

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Contam que certa vez duas moscas caíram num copo de leite.

A primeira era forte e valente, assim logo ao cair nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair.

Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e de se debater e afundou. Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz. Continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca conseguiu, com muito esforço, subir e dali levantar voo para algum lugar seguro.

Tempos depois a mosca, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo, desta vez cheio de água.

Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou: “Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo”.

A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta afundou no copo cheio de água.

Soluções do passado, em contextos diferentes, podem se transformar em problemas. SAe a situação se modificiou, dê um jeito de mudar também. Acompanhe a evolução do processo.

Fazemos isto quando não conseguimos ouvir aquilo que quem está de fora da situação nos aponta como solução mais eficaz e, assim, perdemos a oportunidade de “reenquadrar” nossa experiência.

Ficamos paralisados, presos aos velhos hábitos, com medo de errar.

“Reenquadrar” é permitir-se olhar a situação atual como se ela fosse inteiramente diferente de tudo que já vivemos. “Reenquadrar” é buscar ver através de novos ângulos, de forma a perceber que, fracasso ou sucesso, tudo pode ser encarado como aprendizagem.

Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças no ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados até que afundamos na nossa própria falta de visão?

Se a única ferramenta que você conhece é o martelo, todo problema que aparece você pensa que é prego! (…)

E aí eu lhe pergunto:

  • Qual o aprendizado que você tira dessa metáfora para sua vida?
  • O que você tem feito de diferente, para que os seus resultados não sejam sempre os mesmos?
  • Que análise você faz do seu comportamento em relação as mudanças necessárias para obtenção de melhores resultados em sua vida?

Deixe seu comentário, se quiser comentar suas conclusões.

Fátima Cruz

Desenvolvimento humano e empresarial

Master coach/PNL

(85)999-946732

Aprendendo com as metáforas: Viver como as flores

Você se aborrece facilmente com as pessoas?

Com a maneira que elas são?

Como elas falam ou se comportam?

Com o que elas dizem?

Então, aprenda com esta metáfora:

Viver como as flores

Autor desconhecido

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Mestre, como faço para não me aborrecer?

Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.

Algumas são indiferentes.

Sinto ódio das que são mentirosas.

Sofro com as que caluniam.

Pois viva como as flores, advertiu o mestre.

Como é viver como as flores? Perguntou o discípulo.

Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim.

Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas.

Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.

É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.

Os defeitos deles são deles e não seus.

Se não são seus, não há razão para aborrecimento.

Exercite pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.

Isso é viver como as flores.

Pronto, não precisamos nos importar com tudo que nos dizem ou falam. Apenas guarde o que é relevante como aprendizado, o resto, não interessa, delete de sua mente, assim a despoluirá e a tornará mais leve.

Sinta orgulho de seu trabalho

A força das metáforas

“A metáfora é uma das mais poderosas formas de comunicação, pelo seu poder de quebrar resistências, com histórias que levam as mensagens que você quer comunicar.”(metáforas.com)

 

Como assim?

Vejamos: quando queremos dizer ou passar uma mensagem a alguém de outra forma menos direta, mas reflexiva, podemos usar metáforas para nos expressarmos de forma que sempre fazemos quem está lendo ou ouvindo, refletir melhor sobre o que se quis dizer. É uma forma espetacular de aprendizado!

Vamos testar com esta metáfora abaixo?

 

sinta-o-orgulho

 

O trabalho que cada pessoa executa é uma das fontes de motivação da empresa. Por isso, por mais simples que seja uma tarefa, devemos nos orgulhar dela. Quando Abraham Lincoln foi eleito presidente dos Estados Unidos, a classe alta americana se chocou. Como poderia um proletário assumir a liderança do país? Um senador fez um comentário irônico:

– Vamos ver se o filho de um sapateiro tem condições de dirigir nosso país…

Ao que Lincoln respondeu:

– Que bom o senhor ter se lembrado de meu pai. Eu gostaria de ser um presidente tão bom quanto meu pai foi um bom sapateiro. Aliás, estou vendo que o senhor está usando um par de sapatos fabricado por ele. Aprendi a consertar sapatos com meu pai. Se algum dia os seus apresentarem algum problema, me procure que eu os consertarei.

Não importa o que esteja fazendo, sempre tenha orgulho disso e crie algo especial, porque é nos detalhes que você deixa a sua marca. E a qualidade só é percebida quando nos diferenciamos pelos pequenos detalhes. O reconhecimento de um trabalho bem feito aumenta a motivação. E é disto que as empresas mais precisam: de pessoas motivadas. (Autor desconhecido)

Agora reflita sobre o que você faz no trabalho, respondendo estas perguntas para você mesmo(a):

Você realmente gosta do que faz?

Se não gosta do que faz, o que o segura neste trabalho? Vale à pena continuar nele?

Você já parou para pensar na importância que o seu trabalho tem para a empresa ou para você?

De que forma você gostaria de fazê-lo, para que se sentisse melhor? O que o impede de fazer diferente?

Já prestou atenção nos benefícios que este trabalho lhe trouxe?

E você pode se fazer muito mais perguntas, até realmente descobrir o que realmente esta metáfora lhe ensinou.

Legal né? Experimente…………..

 

Fátima Cruz

Master coach/PNL

999.946732/988.986732

 

Os sons da Floresta

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Esta metáfora nos fala sobre ouvir o inaudível para a maioria das pessoas, e é direcionada especialmente para os líderes. Uma boa reflexão sobre ela, nos leva a crer que normalmente não sabemos ouvir o essencial e nem nos atentamos ao que isso pode nos levar enquanto exercemos esta função.

Pergunte-se:

Eu realmente exerço o meu papel de líder adequadamente?

Eu escuto o essencial em relação aos meus liderados?

Como posso orientá-los se não os escuto verdadeiramente?

O que posso fazer para melhorar minha performance enquanto líder?

 

Os sons da floresta

No século III d.C., um rei mandou seu filho, o príncipe T’ai, ir estudar no templo com o grande mestre Pan Ku. O objetivo era preparar o Príncipe, que iria suceder ao pai no trono, para ser um grande Administrador. Quando o Príncipe chegou ao templo, o Mestre logo o mandou, sozinho, à floresta. Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever os sons da floresta.

Passando o prazo, o Príncipe retornou e o Mestre lhe pediu para descrever os sons de tudo aquilo que tinha conseguido ouvir.

“Mestre”, disse o Príncipe, “pude ouvir o canto dos pássaros, o roçar das folhas, o alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo suavemente na grama, o zumbido das abelhas e o barulho do vento cortando os céus”.

Quando o príncipe terminou, o Mestre mandou-o de volta à floresta para ouvir tudo o mais que fosse possível. O Príncipe ficou intrigado com a ordem do Mestre. Ele já não tinha distinguido cada som da floresta ?

Por longos dias e noites o Príncipe se sentou sozinho na floresta, ouvindo, ouvindo. Mas não conseguiu distinguir nada de novo além daqueles sons já mencionados ao Mestre. Então, certa manhã, sentado entre as árvores da floresta, começou a discernir sons vagos, diferentes de tudo o que ouvira antes. Quanto mais atenção prestava, mais claros os sons se tornavam. Uma sensação de encantamento tomou conta do rapaz. ” Esses devem ser os sons que o Mestre queria que eu ouvisse”, pensou. Sem pressa, o Príncipe passou horas ali, ouvindo e ouvindo, pacientemente. Queria ter a certeza de que estava no caminho certo.

Quando o Príncipe retornou ao templo, o Mestre lhe perguntou o que mais ele tinha conseguido ouvir. “Mestre”, respondeu reverentemente o Príncipe, “quando prestei mais atenção, pude ouvir o inaudível; o som das flores se abrindo, do sol aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da manhã”. O Mestre acenou com a cabeça em sinal de aprovação. “Ouvir o inaudível é ter a disciplina necessária para se tornar um grande Administrador.

Apenas quando aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, os medos não confessados e as queixas silenciosas e reprimidas, um Administrador pode inspirar confiança a seus comandados, entender o que está errado e atender às reais necessidades dos liderados. A morte de uma empresa começa quando os líderes ouvem apenas as palavras pronunciadas pela boca, sem mergulhar a fundo na alma das pessoas para ouvir seus sentimentos, desejos e opiniões reais”.

 

A libélula

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Num lugar muito bonito, onde havia árvores, flores e um lindo lago…
Certo dia surgiu um casulo…

E quando ele se rompeu, de dentro saiu voando uma linda libélula.

E ela ficou tão encantada com o lugar, que voou por cada pedacinho…

Brincou nas flores, nas árvores, no lago, nas nuvens…

E quando ela já tinha conhecido tudo…no alto de uma colina, avistou uma casa…
A casa do homem…e a libélula havia de conhecer a casa do homem…e foi voando pra lá….

E então, a libélula entrou por uma janela, justo a janela da cozinha…

E nesse dia, uma grande festa era preparada

Um homem com um chapéu branco…grande…dava ordens para os criados…

Mas a libélula não se preocupou com isso, brincou entre os cristais, se viu na bandeja de prata, explorou cada pedacinho daquele novo mundo…

Quando de repente, ela viu sobre a mesa…uma tigela cheia de nuvens!!!

E a libélula não resistiu, ela tinha adorado brincar nas nuvens…e mergulhou….

Mas quando ela mergulhou…ahhhhhhhh…aquilo não eram nuvens, e ela foi ficando toda grudada, e quanto mais ela se mexia tentando escapar…ahhhhhh …mais ela afundava….

E a libélula então começou a rezar, fazia promessas e dizia que se conseguisse sair dali, dedicaria o resto de seus dias a ajudar os insetos voadores…e ela rezava e pedia…

Até que o chefe da cozinha começou a ouvir um barulhinho, e ele não sabia que era a libélula rezando e quando olhou na tigela de claras em neve…arghhhh um inseto!!! E ele pegou a libélula e a atirou pela janela…

A libélula então, se arrastou para um pedacinho de grama, e sob o sol começou a se limpar…e quando ela se viu liberta…ahhhhh ela estava tão cansada que se virou pra Deus e disse:

– Eu prometi dedicar o resto de minha vida a ajudar os outros insetos voadores, mas agora eu estou tão cansada, que prometo cumprir minha promessa a partir de amanhã…

E a libélula adormeceu… Mas o que ela não sabia, e você também não sabe, é que as libélulas vivem apenas um dia… E naquele pedacinho de grama, a libélula adormeceu, e não mais acordou….

 

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