(autor desconhecido)

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Contam que certa vez duas moscas caíram num copo de leite.

A primeira era forte e valente, assim logo ao cair nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair.

Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e de se debater e afundou. Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz. Continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca conseguiu, com muito esforço, subir e dali levantar voo para algum lugar seguro.

Tempos depois a mosca, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo, desta vez cheio de água.

Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou: “Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo”.

A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta afundou no copo cheio de água.

Soluções do passado, em contextos diferentes, podem se transformar em problemas. SAe a situação se modificiou, dê um jeito de mudar também. Acompanhe a evolução do processo.

Fazemos isto quando não conseguimos ouvir aquilo que quem está de fora da situação nos aponta como solução mais eficaz e, assim, perdemos a oportunidade de “reenquadrar” nossa experiência.

Ficamos paralisados, presos aos velhos hábitos, com medo de errar.

“Reenquadrar” é permitir-se olhar a situação atual como se ela fosse inteiramente diferente de tudo que já vivemos. “Reenquadrar” é buscar ver através de novos ângulos, de forma a perceber que, fracasso ou sucesso, tudo pode ser encarado como aprendizagem.

Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças no ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados até que afundamos na nossa própria falta de visão?

Se a única ferramenta que você conhece é o martelo, todo problema que aparece você pensa que é prego! (…)

E aí eu lhe pergunto:

  • Qual o aprendizado que você tira dessa metáfora para sua vida?
  • O que você tem feito de diferente, para que os seus resultados não sejam sempre os mesmos?
  • Que análise você faz do seu comportamento em relação as mudanças necessárias para obtenção de melhores resultados em sua vida?

Deixe seu comentário, se quiser comentar suas conclusões.

Fátima Cruz

Desenvolvimento humano e empresarial

Master coach/PNL

(85)999-946732