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Você sabe qual o verdadeiro significado de determinação?

Segundo Fran Christy em seu artigo publicado no site: www.excellencestudio.com.br/

Determinação é a certeza íntima de direcionamento. Ser determinado é ter metas claras e definidas e uma convicção plena de que irá alcançá-las. A pessoa determinada possui uma vontade inquebrantável de atingir A pessoa determinada possui uma vontade inquebrantável de atingir seus objetivos e tira sua motivação dessa fonte inesgotável de energia.

Determinação não é esperança ou vontade desejosa. Dizer que sua meta é ser feliz ou ser um sucesso não representa determinação de fato, somente ingenuidade quanto aos próprios propósitos pessoais e mecanismos da vida. Quem não tem metas não pode ser determinado, pois a determinação vem justamente do impulso para atingir algo definido e claro. Esperança é uma vontade fraca, uma vontade passiva de quem apenas espera, mas não age em prol do que quer. Ideais e clichês como ser feliz e ser um sucesso também não representam metas, pois são apenas desejos normais, além de não serem claros, definidos ou mensuráveis.

Para ser determinado, portanto, é necessário definir metas muito objetivas e claras de forma que elas possam ser explicadas em detalhes e mensuradas, de preferência, quantitativamente. Depois das metas vem a força interior e a certeza de que o que se deseja será alcançado. Essas duas coisas juntas formam a determinação. Metas sem força e certeza jamais são concretizadas; força sem metas é apenas intenção, esperança.

Em assim sendo, vamos ler abaixo esta metáfora para podermos entender e absorver melhor o poder que a determinação exerce sobre nós. Bom aprendizado!

  

O poder da determinação

A casinha da escola rural era aquecida por um velho e bojudo forno a carvão. Um garotinho tinha a função de ir mais cedo à escola todos os dias, para acender o fogo e aquecer o recinto antes que a professora e seus colegas chegassem.

Certa manhã, eles chegaram e encontraram a escola envolvida pelas chamas. Retiraram o garotinho inconsciente do prédio em chamas, mais morto do que vivo. Tinha queimaduras profundas na parte inferior do corpo e foi levado para o hospital do município vizinho.

De seu leito, o semiconsciente e pavorosamente queimado garotinho ouviu ao longe o médico que conversava com sua mãe. O médico dizia a ela que seu filho seguramente morreria — o que na realidade, até seria melhor — pois o terrível fogo devastara a parte inferior de seu corpo.

Porém o bravo garoto não queria morrer. Ele se convenceu de que sobreviveria. De alguma maneira, para surpresa do médico, ele realmente sobreviveu. Quando o risco de morte havia passado, ele novamente ouviu o médico e sua mãe falando baixinho. A mãe foi informada de que, uma vez que o fogo destruíra tantos músculos na parte inferior de seu corpo, quase que teria sido melhor que ele tivesse morrido, já que estava condenado a ser eternamente inválido e não fazer uso algum de seus membros inferiores.

Mais uma vez o bravo garoto tomou uma decisão. Não seria inválido. Ele andaria. Mas, infelizmente, da cintura para baixo, ele não tinha nenhuma capacidade motora. Suas pernas finas pendiam inertes, quase sem vida.

Finalmente, ele teve alta do hospital. Todos os dias sua mãe massageava suas perninhas, mas não havia sensação, controle, nada. Ainda assim, sua determinação de andar era mais forte do que nunca.

Quando ele não estava na cama, estava confinado a uma cadeira de rodas. Num dia ensolarado, sua mãe o conduziu até o quintal para tomar um pouco de ar fresco. Neste dia, ao invés de ficar sentado na cadeira, ele se jogou no chão. Arrastou-se pela grama, puxando as pernas atrás de si.

Arrastou-se até a cerca de estacas brancas que limitava o terreno. Com grande esforço, levantou-se apoiando-se na cerca. E então, estaca por estaca começou a arrastar-se ao longo da cerca, decidido a andar. Começou a fazer isso todos os dias até que um caminho se formou ao lado da cerca, e em volta de todo o quintal. Não havia nada que ele desejasse mais do que dar vida àquelas pernas.

Finalmente, com as massagens diárias, com sua persistência de ferro e com sua resoluta determinação, ele foi capaz de ficar em pé, depois de andar mancando, e então, de andar sozinho. Mais tarde, de correr.

Começou a caminhar para a escola, depois passou a correr para a escola, e a correr, pura e simplesmente, pela alegria de correr. Na faculdade, integrou o time de corrida com obstáculos.

Depois, no Madison Square Garden, aquele rapaz sem esperanças de sobreviver, que seguramente não andaria nunca mais, e que jamais poderia esperar correr — aquele rapaz determinado, o Dr. Glenn Cunningham, foi o corredor mais rápido do mundo na corrida de uma milha!

Burt Dubin, do livro:

Canja de galinha para a alma

Jack Canfield e Mark Victor Hansen – Ediouro